quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Moradores Cobram melhorias

Moradores reclamam das calçadas irregulares em Samambaia
Além das calçadas, eles reclamam do lixo e mato espalhados pela cidade. Também tem a falta de luz em alguns lugares, falta de segurança e um portão que vem tirando o sono dos moradores.

O aposentado Eurânio Batista Alves adora morar em Samambaia, mas o orgulho fica abalado ao caminhar pelas calçadas irregulares da vizinhança. Ele teve a perna encurtada depois de um acidente, o que deixa o trajeto ainda mais difícil. “Não só para mim, mas a maioria dos idosos passa por dificuldade, porque tem que andar pela rua no meio dos carros correndo o maior perigo”, fala.

Na quadra 412 de Samambaia Norte, o problema é o portão de uma das maiores escolas da vizinhança. Ele fica bem no meio da rua e nos horários em que o fluxo de alunos é intenso, os moradores não conseguem entrar ou sair de casa. “Meu esposo teve que voltar da esquina da rua porque não teve condições de passar”, contra a dona de casa Antônia Alves de Oliveira. “Tem que esperar para poder sair, se for uma emergência é capaz de morrer”, completa uma mulher.

Como não dá para alargar a rua, o líder comunitário Sérgio Monroe aponta uma solução para mudar o portão de lugar. “Na lateral da escola existe uma área que pode ser pavimentada e criar estacionamento e colocar um portão para o acesso dos alunos”, explica. A comunidade já tinha proposto a mudança há algum tempo. “Desde 2005 estamos lutando para que vejam os nossos problemas, mas não conseguimos”, afirma o aposentado Antônio Fernandes.

Um dos problemas da cidade são as entre quadras, algumas têm luz, mas outra não têm iluminação e o mato está alto. “Nesta quadra [406] tem luz, mas nas outras não têm e a grama está enorme. Durante o dia é comum você ser assaltada e a polícia não tem acesso a este local”, conta a bancária Marluce Barbosa.

Entre a 404 e a 406, o visual não é agradável. Os moradores estão de frente para uma área pública que poderia ser um local de lazer, mas o abuso é geral. “É terrível, a gente fica até envergonhado de receber visita devido à aparência e o mau cheiro do lixo acumulado. Às vezes eles retiram o entulho, mas voltam a jogar no mesmo local. Então não tem uma solução definitiva e a gente sempre convivendo com esse incômodo”, conta o militar Rubens Pinheiro.


Você pode mandar sugestões de reportagens, contar curiosidades, relatar problemas para o e-mail do Bom Dia DF: bomdiadf@redeglobo.com.br. São Sebastião é a cidade tema da reportagem da próxima segunda-feira.


Fonte:Globo - DF
Renata Costa / Vanderlei Maciel

Nenhum comentário: